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11/08/18 – Espaço aéreo japonês
Colocar o cinto, comer o tempo todo o que eles me empurram, ficar anestesiada com o entretenimento que julgaram ser o melhor pra mim, fingir que meu vizinho não existe, não me mexer muito, respeitar as regras que vieram pela caixa de som, obedecer alguém que está bem afastado de mim.
E se eu não estiver aguentando tudo isso, tem sempre um remedinho pra dormir.
É o meu voo de 15 horas entre Tóquio e Atlanta. Mas poderia ser minha quarta-feira passada em Brasília.