O começo do filme deixa a gente meio tonto. Tem uns cortes malucos, umas câmeras tortas, uma confusão, barulheira, desencontros, falta de diálogo. Agora entendo que aquele era bem o resumo da vida da nossa personagem principal de Bagdad Café, a Jasmin.
Hoje decidi compartilha e recomendar para vocês o filme Bagdad Café. É pra inspirar, rir, se apaixonar pelos personagens nada certinhos ou convencionais. Assisti novamente anteontem e mais uma vez, pirei! O filme é de 1987 e, na época, ganhou um bocado de prêmio. Não é a tôa… difícil não sair cantando “I’m calling you” depois que acaba. Assistimos na Amazon Prime. Tá rolando promoção. ” target=”_blank” rel=”noreferrer noopener”>Clique aqui para saber mais!

No filme, Jasmin vivia um relacionamento abusivo com um marido agressivo. Eles são da Alemanha, estão turistando. Voltando de Las Vegas, eles começaram uma discussão no meio do deserto. E é lá, que num rompante de loucura coberto de lucidez que ela dá o fora. Simples assim. Complexo assim.
Ela pega as malas e segue seu rumo enquanto o marido vai embora de carro. Assim, nos primeiros minutos vemos a protagonista andando num deserto sem fim, carregando uma mala, com seu chapéu e saltinho.
Bagdad Café e a importância de buscar seu caminho
Quando sai pelo deserto, Jasmin não tem certeza de onde está e nem onde vai parar. Mas é legal demais ver que ela está buscando o caminho dela. Isso fica claro quando ela nega uma carona, por exemplo.
Assim, ela vai parar no Bagdad Café, um bar/café/restaurante/posto de gasolina no meio do nada. E é no meio do nada mesmo! Em 2013 fiz parte da Rota 66 de moto com minha família. Todos nós somos motociclistas. E um dos pontos de parada obrigatório é lá! A mulherada, especialmente, faz de lá um ponto obrigatório. Símbolo de libertação!
E é lá que a personagem descamba. Para desespero da Brenda, a gerente do local. Ela fica angustiada pela presença de uma figura que ela não consegue compreender. Se sente ameaçada e vulnerável. Até porque ela tinha acabado de ser largada pelo marido. Um cara que dava um trabalho danado para ela. Brenda, assim como a Jasmin, também estava buscando um novo lugar, sem o companheiro.
A importância de experimentar e se permitir viver outras vidas
Ao longo do filme, não vou dar spoilers, a personagem vai tentando se encontrar. Experimenta novas comidas, roupas, atividades. Vai tentando encontrar seu lugar em meio ao novo cenário em que se encontra.

Tal como na vida real, não é assim num passe de mágica que as coisas se resolvem. Ela bate cabeça, erra, vai, volta, experimentar, acerta, erra de novo. Mas não desiste. Vai aprendendo novas habilidades, novos truques que nem imaginava aprender antes de se meter naquela nova vida.
Desse jeito, ela vai ganhando seu espaço no Bagdad Café. Ela e outros personagens também. E tem cada figura lá. Nenhum normal. É um filme cult que faz bem para alma, como diria Ricardo Buonanni.
Onde assistir Bagdad Café – Amazon
Bem, Bagdad Café é um filme cult de 1987. Não tem na Netflix, mas tem na Amazon. Pede para os amigos que tem ou ” target=”_blank” rel=”noreferrer noopener”>assine aqui.
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1 comentário
Acabei de assistir Bagdá café. E sua resenha foi a cereja do bolo. Muito obrigado 🙏🏼. Filme Realmente tocante.