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Tudo que você precisa saber sobre o Caminho de Cora Coralina – Trecho a trecho!

por Bárbara Lins 7 de maio de 2018
escrito por Bárbara Lins 7 de maio de 2018

Pense num destino que une aventura, autoconhecimento, museus, igrejas, história do Brasil, contato com moradores do interior que abrem as portas das suas casas pra gente ficar, além de paisagens belíssimas, com cachoeiras, serras e rios. Este é o Caminho de Cora Coralina, um percurso que mexe com muitas emoções e vai te fazer suar bastante.

Chegada do Caminho de Cora Coralina

A origem do caminho

O Caminho de Cora Coralina foi inaugurado em abril deste ano para incentivar o turismo no interior de Goiás. Tem 300 km, ligando Corumbá até a Cidade de Goiás, também conhecida como Goiás Velho (GO). Foi inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Ele pode ser feito de bike, à pé ou à cavalo. Motos não estão autorizadas.

O trajeto quer valorizar tanto cultura, quanto natureza e espiritualidade. Ele passa por igrejas, museus, vilarejos, cachoeiras, morros, pedreiras, cidades históricas e muito mais. Além disso, ele tem um detalhe muito fofo que eu amei. São placas com poesias de Cora Coralina!!! Pensa: você tá lá cansadão,, daí vem aquelas sábias palavras de Cora e te dão um gás pra seguir viagem refletindo na vida. Bom demais!

 

Etapas do Caminho

Assim que vi que Goiás teria uma trilha inspirada no Caminho de Santiago que fiz em 2016, pirei. Já estava com saudades de botar meu corpo em movimento e sair atrás de setas amarelas por aí! Por isso, uma semana depois dela ser inaugurada, dei a doida, arrumei minhas coisas e fui!

Eu prefiro caminhar, mas só tinha o feriado livre. Decidi pegar a bike e fazer o trajeto em 4 dias. Como meu pai manda bem no pedal, fiz questão de chamá-lo! Minha mãe foi a responsável por nos levar até o início da trilha e depois nos buscar em Goiás Velho, fim do percurso. No meio, estaríamos por conta própria, só com os alforjes para levar comida, roupas e os equipamentos da bike. O único plano que a gente rinha era pedalar o dia todo pelas trilhas e parar para dormir em algum hotel ou pousadinha pelo caminho.

O caminho é dividido em alguns trechos, que são as divisões entre os povoados por onde ele passa. A partida é a igreja da Praça Matriz, em Corumbá. Foi lá que meu caminho começou a tomar forma. Nossa ideia era dormir na cidade de início do percurso e sair pontualmente às 7h. Só teve um problema, eu viajei na maionese e reservei quarto em Cocalzinho, não em Corumbá…

 

 

Pois é… Por isso atrasamos muito! Mas esse erro foi um dos acasos que fez com que eu conseguisse terminar o caminho. Agora eu posso soar meio hippie/esotérica/podecrê, mas tem uma frase que a gente sempre costuma ouvir no Caminho de Santiago, “o caminho te dá o que você precisa”. Se tem uma coisa que aconteceu comigo nesses quatro dias, foi isso! As pessoas e objetos que eu precisava simplesmente apareciam na minha frente na hora certa.

Depois de voltar as bikes pro carro, chegamos em Corumbá junto com uma caravana de ciclistas vindo de Goiânia. Imagine nossa cara ou ver 18 bikes chegando em frente à igreja. Logo em seguida chegam dois ciclistas de Brasília, historiadores, funcionários da secretaria de turismo de Goiás e jornalistas também.

Com eles, conseguimos mapas, informações e o convite para apoio caso precisássemos. Logo no começo todos foram muito gentis e o ânimo deles, reforçou nosso entusiasmo para percorrer o caminho. Além eles deram dicas que coloquei neste post aqui! 

 

Trecho 1 – Corumbá – Salto do Corumbá

 

Distância: 14,5 km

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada: 5 horas

No meio da Praça Matriz de Corumbá você já vê uma instalação com informações básicas do Caminho de Cora Coralina. É onde você encontra o primeiro Museu, que fica dentro da Igreja Nossa Senhora da Penha. Lá, conversei com o historiador Ramir Curado, que me mostrou relíquias, pinturas e artefatos religiosos raros.

Aqui me deparei com um problema recorrente nos primeiros 100 km: a falta de sinalização. Não tem marcação direcionando pra Cava, que é um lugar na saída da cidade onde você encontra o Portal com a marcação. De lá é só subidaaaaa! A gente passa por uma estarda de terra, pega a BR-414 e de lá até o Salto Corumbá pelo asfalto.

Meu pai, eu e o início do Caminho de Cora em Corumbá

 

Trecho 2 – Salto do Corumbá – Pirenópolis

 

Distância: 12,7

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada:  5 horas

Margeamos o Salto Corumbá, a primeira cachoeira do caminho. E que cachoeira… Neste ponto, encontramos o Grupo de Pedal de Goiânia. De lá continuamos pelo asfalto, até uma subidona do lado esquerdo da pista. Seguimos por ela e estrada de terra, onde constatamos na pele que esse trecho tem uma marcação terrível!!!!!

Sofremos horrores. Pegamos uma subida errada, tensa pra caramba, onde meu pai teve forte câimbra. Tivemos que chamar resgate. Faltando pouco para chegar no Pico dos Pireneus, minha mãe, que por um acaso decidiu ficar em Piri ao invés de voltar pra Brasília como o combinado, nos encontrou. Aqui tive uma sorte danada. Dois integrantes do Grupo, o Lincão e o Henrique, me encontraram neste momento e me convenceram a seguir o caminho. Foi seeeeensacional! Seguimos até o Pico dos Pirineus, que tem uma das vistas mais iradas do caminho. De lá, vemos em 360 graus o Parque dos Pireneus, Cocalzinho de Goiás, Corumbá e Piri.

Para quem vai à pé, este é um ponto complicado. Não rola fazer o trecho 2 e o 3 juntos. Então o peregrino vai ter que arranjar um carro de apoio para levar ele pra Piri para dormir e depois trazê-lo de volta para continuar a viagem no dia seguinte.

Pico dos Pireneus

Trecho 3 – Pico dos Pireneus – Pirenópolis

 

Distância: 24,4 km

Dificuldade: Difícil

Tempo de caminhada: 8 horas

Pensa num caminho bonito! Amei esse trecho, rico em paisagens com formações rochosas datadas de mais de 1 bilhão de anos e cachus. A gente desceu o pico e já pegou o trecho rochoso, com espécies típicas do cerrado, bem labiríntico. Haja mão!!!! Foi aqui que consegui meu primeiro calo na mão de tanta força que eu fazia no guidão para controlar a descida maluca e os vai-e-volta. O caminho segue pela trilha das pedreiras até Piri, margeando o Rio das Almas, passando por cachoeiras até a trilha Bandeirinha.

Foi aqui que eu dormi no primeiro dia. Como foi feriado tava tudo lotado. Ficamos na Pousada da Floresta, que custa 140 reais o casal.  Aproveite para tomar uma cerva, comer um empadão, uma pamonha e se divertir na noite dessa cidade linda. Quer dicas para comer em Piri? Clique aqui.

Um dos trechos mais lindos perto de Pirenópolis

 

Trecho 4 – Pirenópolis – Caxambu

 

Distância: 30 km

Dificuldade: Difícil

Tempo de caminhada: 9 horas

Acordamos cedo. Meu pai decidiu seguir pelo asfalto. Ele entendeu que caso a câimbra voltasse e estivéssemos só nós dois no meio do mato, poderia ser bem complicado. Eu fui adotada pelo grupo de Goiânia e segui com eles.

Este é o último trecho de relevo mais acentuado. Saímos de Piri e já pegamos uma subidinha boa no asfalto. Haja perna! Depois vem uns singles bem gostosos passando por dentro de fazendas. Cheios de pássaros e borboletas, percorrendo o antigo caminho dos escravos.

Aqui tem outro mega problema. A rota manda atravessar um rio, mas não tem nada do outro lado!!!! Nem sinal de caminho. Só vacas e cavalos soltos. Com a ajuda da galera, passamos carregando as bikes nas costas pelo rio e saímos andando pra lá e pra cá atrás de uma marcação, até que vimos algo lá na frente. Isso mesmo com GPS foi tenso de achar.

Daí veio outro desafio, mas esse físico. Arranjar força nas pernas para subir a Serra do Caxambu, onde em menos de um quilometro e meio a altitude aumenta 150 metros até atingir o topo. Mas se a gente tava achando a subida ruim, a descida é pior!!! A galera roots vai curtir. Mas vale cada pernada ou o braço gasto para carregar a bicicleta.. a paisagem é lindaaaaaa! Ah! A gente se perdeu lá tb…. Mas dá pra se achar, só ter gps e não se preocupar em abrir caminho no meio do mato alto.

Vista da Serra do Caxambu

 

Trecho 5 – Caxambu – Radiolândia.

 

Distância: 17,8 km

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada: 6 horas

Também bonitão! Tem relevo pouco acidentado, de pastos e plantações, assim como vegetação natural preservada. Ele atravessa pequenas propriedades, onde você ainda pode prosear com os donos. No mínimo, passe cumprimentando todo mundo, eles abriram a terra deles pra sua diversão, né? O percurso de Caxambu a Radiolândia cruza a BR-153 (Belém Brasília) até atingir a rodovia Bernardo Sayão.

Foi lá que marquei de encontrar meu pai. Chegamos umas seis da tarde. Estava tomando sorvete, os meninos cerva, quando a Michele me perguntou se eu sabia onde era o hotel no meu pai. Quando fui perguntar onde era pra galera da cidade, descobri que ficava a 7km de Radiolândia, que não tinha iluminação pra lá e eu não tinha farol. Dei o sorvete pro primeiro que apareceu na minha frente, dei tchau pra galera e andei que nem uma louca sozinha pelo escuro até achar o hotel, que na verdade fica em outro município. Não façam isso crianças.

Única foto que eu consegui tirar enquanto pedala a mil por hora

 

Trecho 6 – Radiolandia – São Franscisco

 

Distância: 27,4 km

Dificuldade: Difícil

Tempo de caminhada: 8 horas

Meu pai e eu acordamos às 5h e pedalamos rápido pelo asfalto pra pegar o grupo em São Francisco, que fez o trecho todo à noite no escuro. Eles são punk! Dos pontos mais elevados do Caminho dá pra ver as Serras do Loredo e do Chibio. Este trecho passa por muitas fazendas e estradas rurais. Lá em São Francisco tem boa estrutura para conseguir material de apoio ou para bike. A galera conseguiu uns freios e outras coisas que estavam precisando. Tem também um bela igreja e o Museu Histórico das Cavalhadas.

 

Grupo de Pedal de Goiânia

 

Trecho 7 – São Francisco – Jaraguá

 

Distância: 38,5 km

Dificuldade: Extrema

Tempo de caminhada: 12 horas

Me encontrei com o grupo e segui com eles por 6 km de asfalto e por estradões de terra que passam por várias fazendas grandes. Este trecho tem dois sítios arqueológicos, um deles o de São Januário. O caminho cruza a ferrovia Norte-Sul.

Aqui tem o ponto de maior subida da trilha. É como se fosse um circuito à parte, você sai da trilha faz o subidão e depois volta. É um Pico absurdo, nos contaram que até a campeã de mountain bike, Raiza Goulão, que inaugurou a trilha, carregou a bike. Os meninos decidiram fazer ela invertida, que teoricamente mais fácil. Como eu tinha que fechar mais de 100 km naquele dia, eu passei os 3 km de subida. Quero voltar lá para fazer este trecho caminhando, disseram que vista é bela!

 

Trecho 8 – Jaraguá – Vila Aparecida

 

Distância: 17,3 km

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada: 6 horas

A partir daqui a marcação é pura alegria!!!! Fiz o trecho sozinha e não tive problemas. É uma região de agricultura e pecuária, destacando as bananeiras para tudo quando é canto. Me deixou tranquila o fato de serem várias chácaras, se acontecesse algo, eu corria pra pedir ajuda. A Vila Aparecida é um charme, com sua igrejinha e povo na frente de casa batendo papo.

Sol se pondo num trecho de pinheiros do Caminho de Cora

 

Trecho 9 – Vila Aparecida – Alvelândia

 

Distância: 9,7 km

Dificuldade: Fácil

Tempo de caminhada: 3 horas

Trecho mamão com açúcar, mas como tava fazendo um sol da gota serena, quase morri de calor. Acho que parei de vinte em vinte minutos para me esconder do sol. Quando cheguei em Alvelândia só queria um sorvete! Lá encontrei meu pai, que feito pelo asfalto. Destaque aqui para generosidade dos moradores ao longo do caminho. Meu pai chegou morto por conta do sol, um dos moradores, o Henrique, abriu a casa para ele descansar e depois ficou levando ele pra cima e pra baixo de moto até eu chegar para seguirmos viagem juntos.

 

 

Trecho 10 – Alvelândia – Palestina

 

Distância: 4,9 km

Dificuldade: Fácil

Tempo de caminhada: 2 horas

Enquanto eu seguia com meu pai e chegava sã e salva ainda de dia no próximo trecho, os meninos do grupo pegaram todo esse trecho à noite. Apesar dele ser fácil, a noite eles contaram que é bem tenso, com túneis de árvores entre as matas remanescentes. Em Palestina há uma borracharia, um posto de saúde e uma mercearia para quem precisar de apoio.

 

 

Trecho 11 – Palestina – Itaguari

 

Distância: 15,3 km

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada: 5 horas

Apesar de ter lanchonete em Palestina, o melhor é esperar para comer na cidade seguinte, que tem mais estrutura. O Caminho até Itaguari também é marcado pela grande quantidade de produtores de banana. É um caminho de estradão de terra, cheio de trepidações. A sinalização tá impecável. Aproveite a pracinha de Itaguari. Como cheguei mais cedo, tomei banho e fui encontrar a galera na pracinha para tomar cerveja e jantar. Lá é bem bonitinho e super agradável. Dormimo no Hotel na entrada da cidade, ao lado do posto de gasolina, custou 70 reais o quarto. Eles foram uns fofos ao preparar o café antes do horário normal pra gente não sair com fome.

Trechos do Caminho tem placas com poesias de Cora

 

Trecho 12 – Itaguari – São Benedito

 

Distância: 27,7 km

Dificuldade: Difícil

Tempo de caminhada: 8 horas

Acordei cedo para o último dia. O sol nem tinha nascido e já estávamos na estrada. Meu pai foi pelo asfalto e eu pelo caminho. Sozinha, mas com a segurança de que logo logo a galera de Goiânia ou os ciclistas de Brasília me encontrariam.

Este trecho é pouco acidentado, com predomínio de fazendas e propriedades rurais pequenas. Tem umas subidas bizarras! Como tava descansada e o sol baixo, deu pra tocar bem. Este percurso foi um dos meus queridinhos. Tinha tanta paisagem bela, um laguinho, bichinhos soltos, os pássaros em abundância.

Brejo pelo qual me apaixonei no Caminho

Mas até isso é uma questão… eu tava andando por lá no meio de uma fazendo quando encontrei um peão. Ele perguntou para onde eu tava indo e disse que fazer o caminho de Cora. Ele respondeu que seria impossível, pois tinham 50 vacas paridas mais à frente. Na hora que viu minha cara de desespero decidiu me ajudar. Chamou ajuda e tirou as vacas do meu caminho. Eita homem bom! E aqui vale um alerta. Tem muito disso, tem que ficar atento!!!!

Chegando em São Benedito, por favor, coma um pão de queijo! Lá é a terra do povilho! Um não… Coma vários e faça que nem eu, leve mais para comer na viagem… hehehehe

Pão de queijo apaixonante também!!! Município de São Benedito

 

Trecho 13 – São Benedito – Calcilândia

 

Distância: 22,8 km

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada: 7 horas

De barriga cheia, segui pelo pedaço mais terrível para mim. Apesar de não ter muito desafios técnicos, eu achei esse trecho extremamente longo, chato e calorento!!!!!! Quase morri de tédio e calor. É só plantação de milho, cana ou soja! Quase nenhuma sombra e eu no sol de 11h30. Que eternidade. Eu olhava o mapa e não via nada perto. Deve ser um pé no saco caminhar por aqui. A bike já parecia se arrastar, parecia que o pneu tinha se fundido com o chão de tanto calor.

Tá certo que depois descobri que ele tava se fundindo mesmo. Percorri boa parte do caminho de pneu vazio. Ele furou sei lá onde e como eu não sou a ciclista mais experiente do mundo, pensei que a bike arrastando um pouco era em função da temperatura. Mas não. Era que o pneu já tava ficando vazio mesmo. Resumindo: trecho pesadelo pro mim.

 

 

Trecho 14 – Calcilândia – Ferreiro

 

Distância: 29,5 km

Dificuldade: Difícil

Tempo de caminhada: 8 horas

Minha saga com meu pneu só estava começando. O Andre Muller, ciclista de Brasília, me alcançou e fez o reparo do pneu. Só que ele e o Pedro me avisaram que eu tinha que consertar a câmara antes de seguir.

André arrumando meu pneu

Eles seguiram e eu fui atrás de um borracheiro. Essa assistência toda foi dada num boteco que fica às margens do caminho de uma família incrível. Os detalhes: quem ficou indo e voltando comigo de moto pro borracheiro foram os netos da dona, que tem 9 e 12 anos!!!! Interior é isso né?

O seu Pedro fez o segundo conserto, mas já avisando sobre os outros problemas! O bico da câmara e o pneu, assim como a roda, tinha sido danificados e entortado por conta deu continuar pedalando com o pneu vazio e por conta das pirambeiras. Isso tudo levou as duas horas. Pensei até em desistir, pois a galera de Goiania já tinha passado e eu ficaria sem assistência nenhuma.

Outro Anjo! Seu José arrumando meu pneu também

Foi quando o Fernando e a Isadora, da mesma família, desmontaram a bike e me levaram prum ponto seguro de volta ao Caminho de Cora Coralina. Desci nas Ruínas de Ouro Fino. De lá desci pelos vales das nascentes do Rio Vermelho, com mais de 9,6 quilômetros. Aqui minha mão terminou de rasgar de vez.

A paisagem neste trecho é do caramba!!!! Não sabia de prestava atenção nas pirambeiras ou no visual. Levei um escorregão feio por conta disso. O terreno é cheio daqueles cristais soltos, ótimos pra queda.

 

 

Trecho 15 – Ferreiro – Cidade de Goiás

 

Distância: 15,3 km

Dificuldade: Moderada

Tempo de caminhada: 5 horas

O antigo vilarejo de Ferreiro tem hoje apenas uma igreja e algumas casas espalhadas aqui e alí. Parte do Caminho segue pela antiga Estrada Real, trilha de bandeirantes e autoridades do período colonial. Depois dos últimos 3 km de chão, encontramos o asfalto. Daí é basicamente só descida até chegar ao destino: Cidade de Goiás!!!! Cara, é muito doido!!! Meus pais estavam lá me esperando. Felicidade pura!!!! O ponto final é esse aí: a Casa de Coralina, que durante todo o percurso acompanha a gente com sua fé e poesia. = )

Claudio Lima e Magui Lins, mais conhecidos como meus pilares!

 

 

Tem dúvidas? Deixa aí nos comentários! E quer mais dicas sobre o caminho???? Clique aqui e descubra todos as dicas para o Caminho de Cora Coralina.

Curta no página no face para saber mais sobre outras aventuras e trilhas aqui no Brasil e no Mundo!!!!

 

 

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63 comentários

Lauro 7 de maio de 2018 - 20:24

Adorei o relato. Espero fazer em breve !

Responder
Bárbara Lins 7 de maio de 2018 - 22:42

Uhuuuu
Depois me conta como foi, Lauro!!!

Responder
Ingrid Nunes 7 de maio de 2018 - 21:00

Babii, experiência show demais, que isso! Deu super vontade, apesar de altos perrengues né? hahah Mas é isso que deixa o caminho mais incrível ainda! Parabéns pela força, mulher! Fotos lindas!! Dá vontade de ver mais ♥ Arrasou!!

Responder
Bárbara Lins 7 de maio de 2018 - 22:45

Gatonaaaaa!

Vc sabe bem como fazer boas viagens!!! Você já passou por cada destino…. e por cada perrengue hehehehe

Você vai curtir esse caminho tb!!!!

Bjos, Ingrid!!!

Responder
Rodrigo 8 de maio de 2018 - 00:04

Muito obrigado pelas dicas. Em Julho farei o caminho sozinho, com certeza vou imprimir o texto pra levar.

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 08:34

Que massa, Rodrigo!!!! Depois me conta como foi!

Responder
Rita 8 de maio de 2018 - 11:51

Acho esse trecho comecando em Corumbá, confuso. Você precisa retornar vários km até Parque Eestadual dos Pirineus…eu deixaria Corumbá de fora.

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 12:30

Rita, acho que é para gente conhecer a igreja mais antiga de Goiás, que fica em Corumbá, e pra ver o Salto de Corumbá.
Mas é uma barriga mesmo!

Responder
Haristelio Sergio de Almeida 8 de maio de 2018 - 13:31

Parabéns Barbara pela aventura mais você tirou de letra a não ser pelo hotel que você marcou em outra cidade,espero um dia conseguir fazer esse percurso que tem uma vista linda como pude observar nas fotos que você publicou!

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 17:02

Haristelio, com suas lentes esse percurso vai ganhar ainda mais magia!!!!

Responder
Maurício 8 de maio de 2018 - 15:30

Você tem o tracklog?

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 17:03

Mauricio, lá no site http://www.caminhodecoracoralina.com.br tem!!!
Eu fui na louca mesmo…. não recomendo!

Responder
Marcio Souza Corrêa 8 de maio de 2018 - 18:13

Baby, te acompanhei pelo Instagram e agora por aqui. Achei tudo muito [email protected]#$!!! Curti cada postagem sua como se estivesse fazendo o percurso também.
Você é uma guerreira, biker de responsa!!! Percebi que em um momento você reclamou das bolhas nas mãos, num percurso desses, não deixe de usar luvas, evitam bastante isso. Fora isso, que bike trip.
Fiquei muito empolgado em fazer esse percurso. Já estou assuntando e usando suas dicas para traçar um plano de viagem.

Mais uma vez, parabéns pela jornada!!!

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 22:30

Morri com esse comentário! Eita felicidade!
Valeu, Márcioooooo!
E compartilha suas aventuras aqui também!

Responder
Suetonio Lira 8 de maio de 2018 - 19:23

Parabéns! Caminhando deve levar uns 10 dias, estou certo?

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 22:31

Suetonio, a secretaria diz que é bom reservar, no mínimo, 12 dias. Tb acho…. é longooooo!
: )

Responder
Dênis 8 de maio de 2018 - 21:10

Adorei o relato. Em julho, pretendo fazer!

Responder
Bárbara Lins 8 de maio de 2018 - 22:31

Aêêêêê!
Vá e conta tudo pra gente, Dênis!!!

Responder
Leandro 9 de maio de 2018 - 09:18

Bom dia, pessoal! Que fera ler esse relato do percurso completo! Muitas infos úteis para nós aventureiros! Já fiz parte do percurso (aprox. 10 a 20km, trecho que sai de Piri pela go 431). Gostaria de compartilhar a dica de que as sinalizações ficam em pedras, árvores, estacas de cerca, no chão. É preciso atenção ! No início dessa trecho 4 (Piri-Caxambu) após pegar a go431 e entrar na porteira à esquerda, adiante a trilha vai “sumir” antes do rio. É necessário atravessar o rio e o pasto do outro lado para seguir o caminho com as marcações! Então, não se espantem se a trilha sumir antes do rio! Abraço e boa trip!

Responder
Bárbara Lins 9 de maio de 2018 - 09:31

Leandro!!!!

Essa dica do Rio é fundamental!!!! E é verdades, tem sinalização em tudo quando é canto.
Valeu!!!

Responder
Danilo Branquinho 9 de maio de 2018 - 10:56

Muiiiiito legal! Estou me preparando para viagem, ler seu relato me deixou mais ansioso. O que me deixa mais preocupado é pegar caminhos errados pois todos os relatos que leio batem bastante nesta tecla. Vou usar o app wicloc, tem alguma dica em relação a isso?
Desde já deixo meus PARABÉNS, muito muito foda! abraço

Responder
Bárbara Lins 9 de maio de 2018 - 20:15

Uhuuuuu
Valeu, Danilo!!!
Tem no site http://www.caminhodecoracoralina.com.br
Menino…. eu fui sem nada! Wikiloc, strava, gps…. nada! Se eu me perdia eu dava um jeito. Tentava achar alguém, voltava um tantão, não é muito terror não! Hehehehe
Vai curtir muito! E se perder de vez em quando é bem legal! Kkkkkk
Bjos

Responder
Lu Secundino 10 de maio de 2018 - 14:08

Nooooossaaaaa adorei tudo. Vou fazer esse percurso no pezão, adoro caminhar. Pretendo fazer em junho ou julho, mas não quero fazer sozinha, gostaria de ir com mais pessoas, pra não ter que passar nenhum aperto sozinha rssss. Espero encontrar mais alguém animada pra fazer o caminho a pé, se puder ou souber indicar e me indicar pra mais alguém que vc saiba que fará, por favor… Bjos e muita saúde!!

Responder
Bárbara Lins 11 de maio de 2018 - 11:34

Lu, vc já conhece o Grupo de Caminhada de Brasília?
Tá lá no facebook! Eles vivem organizando essas trilhas.
E vc também pode ligar na secretaria de turismo de goiás. Eu fiz isso. Foi quando ele me avisaram que outro grupo tinha marcado de fazer as trihas da mesma data. Eles me passaram até o contato da galera.
E vc me deu uma boa ideia. Vou ver se organizo um evento pra juntar todos que têm interesse nisso.

Espero ter ajudado!!!
bjo

Responder
André Luiz Fachardo 14 de maio de 2018 - 09:26

Olá Lu Secundino, Também pretendo fazer o caminho a pé em julho, se animar, podemos arrumar mais pessoas, marcar de sair em Corumbá de Goiás. Por favor, caso queira fazer mesmo me add no face ou instagram. att.

Responder
Linhares 11 de maio de 2018 - 10:37

Que aventura! Parabéns pela coragem e disposição! 👏 👏

Responder
Bárbara Lins 11 de maio de 2018 - 11:34

Linhares, Muito obrigada pelo apoio!!! Dá força para fazer outras… heheheh

Responder
Tereza Brasil 11 de maio de 2018 - 15:21

Bárbara – ” O caminho te dá o que vc precisa.” – Diria mais: Nos dá trilheiros de coragem que vão lá e demarcam seus passos e deixam marcas pra quem vai depois. obrigada pelas dicas. Mas a minha pegada e no pé mesmo. Vou ver com a turma do GCB. Agora me diz : Vc sabe em quantos dias é possível fazer todo o trecho a pé?

Responder
Bárbara Lins 13 de maio de 2018 - 19:50

Tereza!
Te respondi pelo e-mail, mas voltou.
É possível fazer em 11 dias, mas a secretaria de turismo orienta, no mínimo, 12.
Qq pode me mandar email no [email protected]
espero te ajudar!!!
Bjos

Responder
Eudilene 25 de maio de 2018 - 10:08

Que ótima descrição! Faremos o caminho em julho. Vou anotar todas as observações.

Responder
Bárbara Lins 26 de maio de 2018 - 10:09

Opaaa!!! Quero saber como foi depois!!!

Responder
Cesar Pedalando 15 de junho de 2018 - 09:59

Putz, foi ótimo encontrar esse blog com toda essa carrada de informação! Me convenci a NÃO ir, kkkkkk…. Não sou trilheiro, faço viagens por asfalto, terra só se aparecer um imprevisto. Em 2014 fiz o Desafiando Limites, de Sto Antonio do Descoberto a Piri e fui o último a chegar, me arrastando, amparado pelos filhos e outros amigos, que ficaram comigo para eu não pegar o reboque. Nunca mais!

Gostei muito de te “conhecer”, você é muito simpática e altíssimo astral. Espero que numa próxima encarnação eu descubra meu lado aventureiro mais cedo, na casa dos 20 anos, porque estou com 66 e só comecei aos 61, um tanto tarde, pois nessa idade me encho em excesso de cuidados e evito enfrentar aqueles medos pessoais.

Inveja branca das grandes… Que os deuses sempre te acompanhem, pra te livrar das vacas paridas pelo caminho. No mínimo. Grande beijo.

Responder
Bárbara Lins 16 de junho de 2018 - 08:40

Cesar!
Quanta experiência bacana você tem! Vale a pena ir e ver até onde consegue avançar.
E muito obrigada pelas palavras, me ajudam acontinuar!

Beijos!

Responder
Mario e Marina 19 de junho de 2018 - 10:25

Olá bárbara

Estamos fazendo o caminho de cora coralina à pé.

Só avisar ao pessoal que o trecho está muito bem sinalizado.

Responder
Bárbara Lins 20 de junho de 2018 - 09:53

Uhuuuuu!!!!

Que notícia boa!!! Depois me mandem relato que eu público aqui como é fazer o caminho a pé!!!!

Bjos e boa jornada

Responder
Mario e Marina 25 de junho de 2018 - 04:41

Olá Bárbara,
Terminamos ontem 24.06.2018 esse caminho.
Comecei a escrever um relato detalhado para servir de apoio aos futuros peregrinos, farei atualização aos poucos pois são muitas informações:

https://www.mochileiros.com/topic/76202-caminho-de-cora-coralina-à-pé-315-kms-goiás-junho-de-2018/

Quem precisar de alguma informação é só perguntar aqui ou no meu relato.
Obrigado

Responder
Bárbara Lins 25 de junho de 2018 - 21:51

Uauuuuuu!!!!
Será que consigo essas infos reunidas pra colocar aqui no blog tb? Junto com a foto de vcs???

Muuuuito bacana!!!! Meus parabéns

Responder
Mário e Marina 7 de julho de 2018 - 06:57

Olá Bárbara, não tenho nada arquivado.
Tenho anotações e posto no relato no site dos mochileiros.

Não sei como faço pra colocar no seu blog.
Se você preferir pode copiar do meu relato e postar aqui sem problema.
Abs

Muito obrigado por seu relato. Foi muito útil para nós

Responder
Lidiano Freitas Pereira 23 de julho de 2018 - 06:31

Olá,estamos planejando fazer esse belo percurso em Setembro de bike,pensamos em 3 ou 4 dias de bike,isso é provável!!!boas dicas aí em seus relatos,sou amante de aventuras,principalmente de bike.

Responder
Bárbara Lins 23 de julho de 2018 - 06:35

Lidiano!!!
Vc vai curtir demais. E setembro é uma boa época. A chuva não tá forte e a seca já passou. Lembre-se de aproveitar os povoados nos meio do caminho!!!!
Depois me conta como foi e se tiver mais dicas de lugares pra cicloviagem, compartilha com a gente aqui no blog.

Bjos

Responder
Priscila 18 de agosto de 2018 - 22:39

Vou fazer o caminho em outubro com uma amiga, pretendemos fazer em bike em 4 dias. Somos de São Paulo, teria alguma dica de transporte para nos levar de Goiânia até Corumbá de Goias e depois para nos levar de Goiás a Goiânia?
No site oficial do caminho não encontrei indicação de pousadas em Caxambu e São Benedito, teria indicações nestes municípios?

Responder
Bárbara Lins 12 de setembro de 2018 - 22:34

Priscila, que mulher corajosa!!! Adorei vocês.
Então.. no site oficial tem uma lista e um telefone pra você combinar em cada cidade. Eu naõ tenho contatos nesses municípios. Quanto à bike, fala com o Assis, ele tem um empresa que cuida disso lá. Conheci ele durante o caminho. Assis 62 99909-0627.

Bjos

Responder
Eduardo Júlio 26 de agosto de 2018 - 21:32

Ola Barbara! Gostei demais dessa trilha. Quero percorre-la entre junho e julho creio que seja a época que chove menos.
Gostaria que vc me desse algumas dicas com relação a lugares aonde eu possa parar pra descansar ,afinal vou percorrer mais de 300km.
tomar um bom banho é fundamental e uma boa refeição é tudo. Se puder me ajudar ficarei muito grato. Desde já muito obrigado. E boas pedaladas pra todos nós!

Responder
Bárbara Lins 28 de agosto de 2018 - 20:03

Oi, Eduardo!

Olha… Chove mesmo, mas é o inferno na terra de tanto calor. Avalie direitinho…
Quanto aos hotéis eu sempre recomendo olhar o site oficial que tem todas as indicações de hospedagem

http://caminhodecoracoralina.com.br/

bjos e me conta como foi depois!

Responder
Ubirajara Resende 27 de agosto de 2018 - 11:37

Obrigado pelo seu relato, Bárbara. Instigante! Estou me preparando para esse memorável desafio, provavelmente em setembro.

Responder
Bárbara Lins 28 de agosto de 2018 - 20:04

Oi, Ubirajara!!!!

Acho uma época maravilhosa!!!!
Depois traz o relato de como foi.

bjos

Responder
Ricardo Pimentel Rodrigues 13 de abril de 2019 - 19:54

Olá Bárbara. Que relato emocionante, parece que estávamos do seu lado. Devia ser repórter, viu? (rsrs).
Estou com uma irmão e um grupo de amigos fazendo esta semana este trajeto, mas à pé. O nome dela é Maria Helena.
Corajosa, resolveu fazer esta empreitada e está super feliz. Subidas, descidas, travessias de riachos, corridas dos bois, chuva e muito sol são os temperos da epopeia. Com a facilidade da internet ela sempre tem nos agraciado com lindas fotos com visuais belíssimos.
Passei seus relatos pra ela se animar ainda mais. Parabéns por disponibilizar para nós com esta clareza de detalhes.

Responder
Bárbara Lins 18 de abril de 2019 - 10:52

Ricardo, que lindeza acordar com esse comentário!!! Olha, fala pra ela que se ela quiser copartilhar as ipressões sobre o caminho, o blog está aberto. É bom até pra atualizar as informações para quem está planejando o percurso. Muito obrigada e parabéns pela empreitada.

Responder
André Ventorim 23 de maio de 2019 - 15:28

Olá Barbara, desde que abriram esse caminho eu pensei em faze-lô! Mas com a vida corrida fui adiando e até esqueci do caminho, até hoje! Estava eu bisbilhotando os blogs de viagens e lugares procurando uma dica da Bocaina do Faria (que estou organizando pra ir por agora) achei este seu blog e li as dicas do Bocaina, de cachoeiras, de viagens e fui lendo fui lendo e achei o Caminho de Cora Coralina,,,,meu olhos brilharam e decidi que segundo semestre farei esse caminho: a pé! Obrigado pelas dicas e parabéns pelo blog que é realmente demais! Valeu

Responder
Bárbara Lins 24 de maio de 2019 - 15:14

Andrééééé´!!!!
Satisfação abrir o blog e ler este comentário. Muito legal saber que o que eu compartilho tem sido útil. E olha.. pelo que vejo, você curte natureza. Então se quiser usar este espaço para mostrar o que encontra por ai, sinta-se a vontade. Acredito que o que é bom fica ainda melhor quando é compartilhado.

Responder
Carla 5 de outubro de 2019 - 11:52

Gostaria de saber se é permitido acampar durante esse percurso todo.?

Responder
Bárbara Lins 7 de outubro de 2019 - 09:55

Oi, Carla! Só em alguns trechos… pq tem pedaços que passam dentro de fazendas particulares que não aceitam. Para saber quais pontos, melhor perguntar para a secretaria de turismo de Goiás. Eles podem ajudar!

Responder
Antonio Marcos Chagas 19 de março de 2020 - 20:32

Bárbara
Fantástico, estou interessado no Caminho, como conseguir um mapa do
roteiro, vc tem o Tackloog desse percurso?

Responder
Bárbara Lins 20 de março de 2020 - 17:18

Oi, Antonio! A secretaria de turismo de Goiás disponibiliza. Agora só quando passar osurto, né?

Responder
CARLA MANILA RIBEIRO 28 de julho de 2020 - 23:55

Quero ir em janeiro com meu filho de 09 anos. Consigo fazer a pé com ele? Tem como repousar no caminho a cada 15km? Nossa meta é 15km/dia… devemos levar portanto, 20 dias para fazer esse caminho. O que me diz?

Responder
Bárbara Lins 3 de agosto de 2020 - 23:51

Carla, acho que você terá que se planejar muuuito bem. Primeiro por conta das chuvas, segundo com hospedagem. Diferente do Caminho de Santiago, da Luz ou da fé, aqui o número de pousadas é mega reduzido. Mas… sabendo de tudo isso e com planejamento, vale demais!

Responder
Ana Elisa 2 de outubro de 2021 - 17:17

Olá, Carla! Você conseguiu fazer desta forma, 15 km por dia? Conseguiu encontrar pouso nestes trechos?

Responder
joão dias 12 de novembro de 2020 - 11:13

deixa perguntar: diante das dificuldades postadas aí como FACIL, MODERADA, DIFICIL e EXTREMA, isso leva em conta somente pra bike ou tambem caminhada?
no trecho entre são francisco e jaraguá aparece como dificuldade extrema, é pela distancia ou pelo relevo(terreno) ?

Responder
Bárbara Lins 16 de novembro de 2020 - 09:58

Para bike, João. Pra caminhada nem tanto. É bem ingreme. Não é pela distancia não.

Responder
Mozart 5 de janeiro de 2021 - 19:53

Olá, Bárbara, tudo bem? Em Setembro/20, cumpri a primeira etapa do Caminho de Cora, indo de Cocalzinho a São Francisco. Fui a pé e fiquei fã demais, não só do trekking em si, como também de tudo o que envolve esse caminho. Dentro de 2 a 3 semanas, estarei partindo para cumprir a segunda etapa, entre S. Francisco e Goiás. Tomei a liberdade de copiar seu texto e criar um PDF, para que eu não me esqueça de alguns detalhes importantes que vc deixou aqui. Valeu! Tudo de bom! Feliz 2021!

Responder
Bárbara Lins 11 de janeiro de 2021 - 18:25

Que seeeensacional!!!! Gente, meus parabéns. Ainda farei caminhando.

Responder
Luiz H. Silva 26 de maio de 2021 - 16:01

Barbara, muito legal seu artigo! Parabéns!
Será que daria para fazer esse caminho de carro (4×4)?

Responder
Bárbara Lins 30 de maio de 2021 - 20:29

Dá não, Luiz. Tem muito single, que são trechos que quase não passa a bike. bem estreitos. Muito obrigada pelo retorno.

Responder

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