No fim de junho, aceitei um convite para me hospedar e fazer a divulgação de um chalé novo que começaria a ser alugado em Brasília. Como estava com tempo sobrando, decidi fazer algumas mudanças no meu reels. Juntei minha habilidade de jornalista com elementos que fazem as pessoas se engajarem nas redes sociais. Usei de noções de lead e valor notícia para deixar o começo o mais atraente possível. Além de usar e abusar de uma estética de takes curtos do insta.
Dois dias depois, o alcance era de 200 mil pessoas. Gostei do resultado e fiz um parecido sobre outro destino turísticos. Mais um sucesso! Centenas de milhares de views em dois dias no @babilins.

Entrei na brincadeira e saí fazendo vídeos naquele mesmo formato. Um atrás do outro. Com curto intervalo entre eles. Comecei a ganhar mil seguidores por dia. Os vídeos passavam a casa das centenas de milhares de visualizações e o número de pedidos de publi dispararam.
O que mudei nos meus posts
Tava achando que tinha descoberto a fórmula mágica para alcançar milhões de alcance. Eu e meus amigos, que me mandavam mensagens assim…

Até que uma reclamação em massa dominou o Instagram. Milhares de insatisfeitos reclamando do baixo alcance de suas publicações. Todo mundo flopando e eu subindo que nem foguete.
Até que entendi que, por conta de um rolê aleatório, tinha decidido mudar meu estilo de produção no dia em que a diretoria do insta decidiu mudar seu algoritmo. Fiz o que eles queriam, sem saber!
O que eu fiz: comecei a entregar vídeos curtos, com informações novas e relevantes, elementos que prendem a atenção do meu público, áudio que une música animada e informação, tudo com legenda, call to action e cortes rápidos. Eu entregava valor para minha audiência, de uma forma mais leve e rápida.
Por conta disso, eles me mostravam pra Deus e o mundo e meus números dispararam. Surfei em uma onda que nem sabia que viria.
Como a sorte rege nossas vidas
Quando a ira dos instagramers tradicionais foi mais alta, o insta recuou em parte das mudanças de privilegiar vídeos. No entanto, continuei fazendo os vídeos meio jornalismo/meio entretenimento. Desse modo, meus seguidores seguem crescendo bem e meu alcance é grande, só que não naquelas taxas malucas.
E isso me fez lembrar do livro o Andar do Bêbado, do Leonard Mlodinow. Com inúmeras pesquisas, ele mostra como nosso sucesso ou fracasso não dependem exclusivamente das nossas habilidades. Que o acaso também influência absurdamente nosso destino.
Entretanto, há uma coisa que a gente pode fazer para ajudar nossa sorte: aumentar nossas jogadas. O que Mlodinow aconselha é “seguir em frente, a grande ideia é a de que, como o acaso efetivamente participa de nosso destino, um dos importantes fatores que levam ao sucesso está sob o nosso controle: o número de vezes que tentamos rebater a bola, o número de vezes que nos arriscamos, o número de oportunidades que aproveitamos”.

Quando desistimos de algum projeto por acreditarmos no julgamento dos outros, ou do mercado, em vez de acreditarmos em nós mesmos, trata-se realmente de uma tragédia. Continue tentando. Sempre se aperfeiçoando, claro.
Falar sobre o que realmente importa
E é isso que sempre faço na produção de conteúdo. Por mais frustrante que seja em alguns momentos, continuo produzindo e buscando melhorar esse conteúdo. É isso que tem feito minha visibilidade aumentar. E assim, também, as oportunidades de negócio.
Por falar em aperfeiçoamento, semana passada participei de um treinamento lindeza! Fui escolhida para a Academia Itaú de criadores. Uma iniciativa do Itaú com a YouPix para apoiar criadores de conteúdo digital.
E uma das coisas que todos convidados reforçaram foi que é preciso trabalhar com o que gosta. Tanto para seu conteúdo ter autenticidade, quanto para aumentar sua sorte. Isso porque a gente só tem força para continuar produzindo, mesmo quando não tem retorno imediato, se realmente gostar do que faz.
Se você é produtor de conteúdo ou quer gerar autoridade em algum assunto, escolha falar sobre o que realmente te faz vibrar. No meu caso, foi fácil fácil…. olha o cenário por onde tenho trabalhado aqui. = )
