Aproveitando Valentine’s Day, tem crônica hoje no blog! Essa aí é de janeiro de 2017!
Se você quer saber se tá gostando de alguém, é só se observar momentos antes de abrir a porta de casa pro namorado, crush, date ou o match do tinder.
Gente! Abrir uma porta é uma das coisas mais emocionantes de quem tá no começo de um relacionamento. Eu, por exemplo, abro a porta antes mesmo de girar a maceta. Pelo menos na minha imaginação….
As tormentas começam quando eu chamo a pessoa pra minha casa. Ou quando essa pessoa se convida. Tanto faz. A partir daquele momento, lascou-se. Se eu gosto mesmo dele, e esse é um dos sintomas de que estou apaixonada, eu já me imagino abrindo a bendita porta.
E eu não vou nem entrar na questão de arrumar a casa, nem nada. Com que roupa eu vou estar? Eu vou abrir um sorrisão ou um sorriso simpático? Vou abraçar? Vou chegar beijando?
E como ele vai estar? Vai fazer o que? Será que vai trazer algo? Vou cumprimentar dando um bejinho no rosto? Gente!!! É muito sofrimento.
Se ele fala que vai chegar por volta das 20h, às 19h eu já começo a suar. E eu não sei bem o que fazer. Não consigo parar em frente à TV ou ler um livro. Não sei se mexo no celular, se ligo para alguém….
Ele toca a campainha ou o interfone. Ou simplesmente avisa no celular que chegou. Eu vou correndo pra porta. Mas não pode correr muito, tem que parecer natural. Super normal! Você respira e gira a porta.
Ah… o coração dispara. Tá alí o ser que embrulha seu estomago. Tem emoção maior?
Por mais dor de barriga que me dê, essa sensação é deliciosa. Seis meses depois que comecei a namorar esse sentimento ainda dura. Em menor grau, desespero e ansiedade, claro…. Mas abrir a porta pro ser amado continua sendo uma das coisas mais maravilhosas da minha vida. É o momento em que ele passa a existir. Claro, né? E o meu tá alí: Sempre com aquele sorriso de canto de boca e a mão no bolso.
Eu abro a porto e me delicio com aquela visão. Sempre deixo o tempo suspenso um segundo, aproveitando a aparição dele. Abro um sorrisão, digo no máximo um oi e desapareço naquele momento enquanto encho ele de beijos e abraços.
É como abrir uma caixa de presentes. Você até pode saber o que tem lá dentro. Mas esse ritual de desembrulhar e achar algo que é valioso pra você lá dentro, não tem sentimento igual. São poucos os prazeres iguais a esse.